InícioEditorialPolítica NacionalLula critica estimativa da OCDE e diz que vai provar erro

Lula critica estimativa da OCDE e diz que vai provar erro

Presidente diz ter ficado “irritado” com previsão ruim para a economia brasileira e disse que organização deu palpite “sobre o que não sabe”

Na foto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia de posse do procurador-geral da República Paulo Gonet Branco na 2ª feira (18.dez.2023) SérgioLima/Poder360 – 18.dez.2023

PODER360 19.dez.2023 (terça-feira) – 12h39

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta 3ª feira (19.dez.2023) ter ficado “irritado” com a estimativa da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) de que a dívida pública do Brasil deverá atingir 80% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024 se não houver equilíbrio nas contas públicas depois da implementação do marco fiscal.

Segundo a organização, a dívida do país poderá atingir 100% do PIB em 2037. Em outubro, Lula disse que dificilmente o país cumpriria a meta fiscal em 2024. A trajetória do endividamento é “altamente sensível” à implementação da agenda de reformas, segundo o relatório. Eis a íntegra do estudo da organização, com 126 páginas em inglês (PDF – 3 MB).

“Eu fiquei muito irritado. Eu vi uma manchete sobre a OCDE fazendo julgamento da economia brasileira. Eu quero até aproveitar essa gravação aqui e dizer para o pessoal da OCDE que, quando chegar o final do ano que vem, eu vou convidar vocês para tomar café para provar que vocês erraram com relação à previsão. Como é que você dá um palpite que você não sabe? […] O Brasil vai crescer, vai dar para crescer”, disse durante a sua live semanal “Conversa com o presidente”. 

De acordo com Lula, as possibilidades de investimento no país são “muito grandes” e o dinheiro está “circulando aos poucos na mão das pessoas”. “Então, estou muito otimista com 2024. Não peçam para ficar pessimista, porque aqui não cabe”, disse.

Durante a transmissão, o presidente disse que termina o 1º ano do seu 3º mandato à frente do Executivo federal “muito feliz” pelos resultados que obteve junto ao Congresso, especialmente em relação à aprovação da reforma tributária. Para o presidente, 2024 será um ano de desafios, em que seu foco será percorrer o Brasil e transformar o país em um “canteiro de obras”. 

“Não se resolve todos os problemas, mas é um passo gigantesco para que o Brasil volte a ser um país civilizado com crescimento econômico, distribuição de riqueza e melhoria na qualidade de vida das pessoas. Não poderia ter acontecido alguma coisa melhor para mim do que aconteceu esse ano no governo”, disse.

Lula elogiou o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dos líderes do Governo no Congresso pela aprovação dos projetos econômicos de interesse do Executivo. O presidente não comentou, porém, as dificuldades que teve em algumas votações, especialmente a derrubada de 13 vetos seus na semana passada. Dentre esses vetos estavam alguns importantes, como o da desoneração da folha de pagamento. 

O presidente afirmou querer transformar o Brasil em um país de classe média e que esse será o seu desafio em 2024. Afirmou também que irá viajar por todo o país para inaugurar obras. “Vamos percorrer, vamos dar muito pulinho por aí, porque o país precisa de ânimo, de motivação”, disse.

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