Potencial alvo de uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo requerida pelo vereador Rubinho Nunes (União), o padre Júlio Lancelotti aguarda para receber uma homenagem aprovada pela Casa Legislativa há menos de um ano.
Na sessão de 1º de março de 2023, os vereadores paulistanos aprovaram um projeto de decreto legislativo concedendo homenagem em forma de “salva de prata” para a Pastoral Povo da Rua, comandada pelo religioso.
Para que o padre receba a homenagem, entretanto, é necessário que o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (União), marque uma sessão solene, algo que não aconteceu ao longo do ano passado.
O projeto foi protocolado por parlamentares de esquerda: Erica Hilton (PSol), Eduardo Suplicy (PT), Daniel Annenberg (PSB), Elaine do Quilombo (Psol), Toninho Vespoli (Psol), Luana Alves (Psol) e Silvia da Bancada Femininsta (Psol).
A proposta foi aprovada de forma simbólica no plenário da Câmara de Vereadores, mas não foi unânime. Oito vereadores, de siglas como PSDB, PP, MDB, União Brasil e Republicanos, fizeram questão de registrar voto contrário.
São eles:
Aurélio Nomura (PSDB) Bombeiro Major Palumbo (PP) Dr. Nunes Peixeiro (MDB) Gilson Barreto (PSDB) Rinaldo Digilio (União) Rute Costa (PSDB) Sandra Santana (PSDB) Sansão Pereira (Republicanos) Dos oito vereadores, seis aparecem como signatários do pedido de abertura de CPI que mira o padre. Apenas Aurélio Nomura e Sandra Santana não teriam assinado o requerimento, que tem assinaturas não legíveis.