Ela estava internada no Hospital São Lucas, em Aracaju, devido a um câncer de pâncreas; Maria do Carmo ocupou uma cadeira no Senado por 24 anos, de 1999 a 2022
Waldemir Barreto/Agência Senado
aria do Carmo foi uma das fundadoras da bancada feminina
A ex-senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe, faleceu no último sábado, dia 31, aos 83 anos, em decorrência de um câncer no pâncreas. Ela estava internada no Hospital São Lucas, localizado em Aracaju. Maria do Carmo fez história ao se tornar a primeira mulher eleita senadora por Sergipe, ocupando a cadeira no Senado por impressionantes 24 anos, de 1999 até 2022. Durante sua trajetória política, Maria do Carmo foi uma das fundadoras da bancada feminina e atuou como uma de suas primeiras integrantes. Entre suas iniciativas mais significativas, destaca-se o programa Pró-Mulher, que proporcionou educação e assistência médica gratuita a mulheres em situação de vulnerabilidade. Além disso, ela foi responsável por uma lei que garantiu assistência humanitária a gestantes.
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Natural de Cedro de São João, Sergipe, Maria do Carmo foi casada com João Alves Filho, ex-governador do estado, que faleceu em 2020. Em 2022, decidiu não concorrer à reeleição e se afastou da vida política. Em seu último discurso, enfatizou a relevância de políticas públicas voltadas para o gênero e seu compromisso com a defesa dos direitos das mulheres, ressaltando a importância dessas ações para o progresso econômico. O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, manifestou seu pesar pela perda e decretou luto de três dias em homenagem à ex-senadora. Maria do Carmo Alves deixa um legado importante e é lembrada por sua contribuição à política e à sociedade, além de deixar três filhos e netos.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller