Colegiado que funciona como um espaço de resistência bolsonarista, a Comissão de Segurança Pública da Câmara recebe, na próxima quarta-feira, o novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Marcos Antônio Amaro.
Na semana da provável instalação do CPMI dos Atos do 8 de Janeiro, deputados ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro vão tentar desgastar o governo numa comissão em que são ampla maioria.
Amaro está sendo convocado para “prestar esclarecimentos sobre o vídeo em que o ex-ministro da pasta (general Gonçalves Dias) aparece possibilitando a entrada de invasores no dia 8 de Janeiro nas Sedes dos Três Poderes da República, em Brasília”.
Assim mesmo. O requerimento atribui a culpa pela invasão dos três prédios ao chefe do GSI de Lula à época.
Os bolsonaristas estão desestimulados com a criação da CPMI desde que escândalos envolvendo Jair Bolsonaro e a prisão de seus auxiliares diretos, como o militar Mauro Cid, estouraram. E tentam reagir de forma isolada, em comissões em que têm maioria, caso da Segurança Pública.