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Candidatos repetem promessas de eleições passadas na disputa em SP

São Paulo — Os candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo neste ano têm repetido propostas apresentadas por outros políticos em eleições anteriores como as soluções para os problemas da capital paulista.

Algumas das promessas de Guilherme Boulos (PSol), Ricardo Nunes (MDB), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB), José Luiz Datena (PSDB) e Marina Helena (Novo) são semelhantes às que foram feitas por nomes como José Serra (PSDB), Fernando Haddad (PT), João Doria (ex-PSDB) e Márcio França (PSB) nas eleições de 2012, 2016 e 2020.

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O candidato Guilherme Boulos (PSol) durante comício

Leandro Paiva/Divulgação Boulos

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Ricardo Nunes (MDB), prefeito de SP, divulgando material de campanha

Campanha Ricardo Nunes

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O influenciador Pablo Marçal (PRTB) em agenda de campanha

Reprodução

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Candidato José Luiz Datena (PSDB) em campanha no Ipiranga, na zona sul de São Paulo

William Cardoso/Metrópoles

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Tabata conversa com eleitora

Jessica Bernardo / Metrópoles

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Marina Helena (Novo) promoveu um protesto na porta da TV Bandeirantes após ter sido excluída do 1º debate entre candidatos à Prefeitura de SP

Reprodução- Partido Novo

Duplicação da Estrada do M’Boi Mirim Boulos e Tabata, por exemplo, afirmam que, se eleitos, vão concluir o projeto de duplicação da Estrada do M’Boi Mirim, via que liga o distrito do Jardim Ângela às proximidades da Marginal Pinheiros, na zona sul da capital paulista. A avenida é conhecida por seus congestionamentos extensos.

A proposta da duplicação, no entanto, é feita há mais de uma década e apareceu, por exemplo, nos discursos de campanha de Serra e Haddad, durante a disputa de 2012. Vencedor da corrida eleitoral naquele ano, Haddad chegou a entregar uma ponte sobre a estrada em 2014, e anunciou que aquela seria a primeira etapa de duplicação da via, mas o projeto completo nunca saiu do papel.

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Em 2014, o então prefeito de São Paulo inaugurou uma Ponte sobre a Estrada do M’Boi Mirim, anunciando que aquela era a primeira etapa de duplicação da via

César Ogata / Prefeitura de SP

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O evento de inauguração da Ponte na Estrada do M’Boi Mirim contou com a presença de Fernando Haddad e do então vereador de São Paulo Ricardo Nunes

César Ogata/ Prefeitura de SP

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Em 2020, Doria anunciou a assinatura do convênio para que o governo de São Paulo assumisse as obras na Estrada do M’Boi Mirim

Divulgação / Governo de SP

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Evento que anunciou convênio contou com a participação do vereador de São Paulo Milton Leite

Divulgação / Governo de SP

Em 2020, França também prometeu fazer a duplicação caso vencesse a disputa pela Prefeitura, no pleito que terminou com Covas reeleito. Naquele mesmo ano, o tucano assinou um convênio com o então governador João Doria para que o estado assumisse as obras no local, mas o projeto continuou travado.

Neste ano, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) passou a responsabilidade sobre a construção de volta para a Prefeitura, agora sob a gestão Nunes.

Corujão da Saúde Tabata, Marina e Marçal também recuperaram um projeto de Doria de 2016 para atacar o problema das longas filas para exames na cidade. Os três candidatos falam em retomar a parceria com entidades privadas, programa que levou o nome de Corujão da Saúde na gestão Doria, para diminuir a espera pelos procedimentos na rede pública.

A pessebista e a candidata do Novo afirmam que se um morador estiver na fila do SUS há mais de um mês poderá fazer o exame na rede privada. Marçal quer usar a parceria com os hospitais privados para zerar a fila totalmente em até 18 semanas.

Prontuário eletrônico Cinco dos seis candidatos mais bem posicionados nas pesquisas também falam em implantar prontuários eletrônicos na rede municipal para que pacientes possam acompanhar resultados de exames e informações de consultas de forma digital.

A proposta de fazer valer o projeto aparece agora nos planos de Boulos, Marina, Marçal, Datena e Nunes, com o atual prefeito falando em investir em tecnologia para “consolidar” o prontuário eletrônico.

Projeto semelhante já era prometido pelo menos desde 2012, quando foi citado por Haddad. Depois de eleito, o petista aprovou lei para a implantação da medida, mas a digitalização encontra entraves na rede ainda hoje.

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