InícioNotíciasPolíticaComida japonesa previne envelhecimento cerebral e demência, diz estudo

Comida japonesa previne envelhecimento cerebral e demência, diz estudo

Além de deliciosa, a comida japonesa faz bem para o cérebro, segundo pesquisadores do Centro Nacional de Geriatria e Gerontologia do Japão.

Em estudo publicado no Nutrition Journal, em 12 de março, a dieta baseada em peixe, chá, soja e cogumelos atrasa o envelhecimento cerebral, reduzindo o risco de demências.

A dieta tradicional japonesa é baseada em peixes, mariscos, arroz, soja, chá verde, frutas cítricas, cogumelos, algas marinhas e picles. A combinação é rica em vitaminas, polifenóis, fitoquímicos e ácidos graxos bons, que ajudam o corpo a combater inflamações.

Dieta japonesa e demência O experimento foi feito com 1.636 adultos com idades entre 40 e 89 anos. Eles foram separados em três grupos e acompanhados ao longo de dois anos.

Nesse período, o primeiro grupo (com 589 voluntários) seguiu uma dieta tradicional japonesa, enquanto o segundo (com 697 voluntários) seguiu uma dieta ocidental típica – com carboidratos refinados, alimentos ricos em gordura, carne vermelha, bebidas alcoólicas e refrigerantes – e o terceiro (com 350 pessoas) teve uma dieta baseada em vegetais.

Os participantes fizeram exames de ressonância magnética duas vezes ao longo do período para que os pesquisadores pudessem avaliar a perda de tecido cerebral ao longo do tempo. Esse processo, conhecido como atrofia cerebral associada à idade, é um marcador importante de demência.

Os pesquisadores descobriram que as adeptas da dieta japonesa tiveram níveis mais baixos de atrofia cerebral, o encolhimento característico da demência, do que as submetidas à dieta ocidental.

Entre os homens, a diferença foi imperceptível ao final do estudo. Mas os autores descobriram que os indivíduos do sexo masculino eram mais propensos a se afastar da dieta tradicional japonesa do que as mulheres. Os participantes acabavam consumindo mais alimentos como macarrão e saquê, o que pode ter refletido no resultado do experimento.

“Adotar elementos da dieta tradicional japonesa e incluir alimentos como peixe, frutos do mar, soja, missô, algas marinhas e cogumelos shitake pode não apenas ajudar a melhorar a função cognitiva, mas também a saúde geral”, escrevem no artigo.

3 Cards_Galeria_de_Fotos (2)

Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas PM Images/ Getty Images

***Foto-medico-olhando-tomografia.jpg

Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista Andrew Brookes/ Getty Images

***Foto-mulher-com-a-mao-na-cabeca.jpg

Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce Westend61/ Getty Images

***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca.jpg

Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano urbazon/ Getty Images

***Foto-pessoa-andando-em-um-labirinto.jpg

Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença OsakaWayne Studios/ Getty Images

***Foto-idoso-com-as-maos-na-cabeca-2.jpg

Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns Kobus Louw/ Getty Images

***Foto-medicos-olhando-tomografia.jpg

Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença Rossella De Berti/ Getty Images

***Foto-maos-em-cima-da-mesa-segurando-remedio.jpg

O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida Towfiqu Barbhuiya / EyeEm/ Getty Images

Fitoestrogênios Os fitoestrogênios, conhecidos como estrogênios vegetais, são compostos semelhantes ao hormônio sexual feminino estrogênio, encontrado principalmente em plantas.

Estudos anteriores do Instituto de Pesquisa do Envelhecimento e da Doença de Alzheimer apoiam a ideia de que o aumento da ingestão de estrogênios vegetais poderia ajudar as mulheres a combater os efeitos cumulativos do estresse no corpo.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Machado de Assis lidera categoria de mais vendidos da Amazon dos EUA

Edição em inglês de “Memórias Póstumas de Brás Cubas” viraliza após influenciadora compartilhar resenha...

Ex-BBBs 24 têm contrato encerrado com a Globo: veja quais

Reprodução 1 de 1 Foto colorida dos participantes do BBB24 sentados do sofá da...

Mais para você