A defesa do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, pediu, nesta quinta-feira, 17, à Vara de Execuções Penais de Brasília a transferência dele do Complexo Penitenciário da Papuda para o 19º Batalhão da Polícia Militar (PM), onde ficam presos que têm direito a cela especial. De acordo com os advogados, o ex-PRF não estaria se alimentando devido a restrições alimentares. A proposta é que ele seja levado a uma unidade da PM assim como ficou o ex-ministro e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres. Recentemente, Silvinei Vasques prestou depoimento à CPMI do 8 de Janeiro e, no dia 9 de agosto, se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal (PF), quando foi detido na capital federal. O ex-diretor-geral da PRF é suspeito de promover operações com bloqueios em estradas para interferir no segundo turno das eleições de 2022. Segundo a PF, as blitze teriam sido planejadas desde o início de outubro de 2022 e direcionadas à região Nordeste. A suspeita é de que a intenção era atrasar ou dificultar a chegada de ônibus com maioria de eleitores do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) às seções eleitorais.
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*Com informações do repórter Bruno Pinheiro
