InícioNotíciasPolíticaFGV: inflação fica em 0,27% em setembro, depois de queda em agosto

FGV: inflação fica em 0,27% em setembro, depois de queda em agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve uma variação de 0,27% em setembro deste ano, de acordo com dados divulgados pela instituição nesta segunda-feira (2/10).

No mês anterior, o IPC-S havia registrado deflação de 0,22%. Deflação é a queda média de preços de produtos e serviços, que ocorre de forma contínua. Trata-se de uma “inflação negativa” – ou seja, abaixo de zero.

No acumulado de 12 meses, até setembro, o indicador ficou em 4,17%, segundo a FGV.

O resultado veio em linha com as expectativas dos analistas, que era de 0,28%.

Entre as oito categorias de despesas que compõem o índice, cinco tiveram alta entre a terceira e a quarta semana de setembro, com destaque para educação, leitura e recreação (de 0,14% para 1,34%).

Também houve alta de preços em vestuário (-0,33% para -0,09%), comunicação (0,08% para 0,15%), saúde e cuidados pessoais (-0,13% para -0,10%) e despesas diversas (-0,04% para -0,02%)

De acordo com a FGV, houve recuo nos preços de transportes (1,68% para 1,06%), habitação (0,42% para 0,39%) e alimentação (-0,63% para -0,64%).

IPC-S O IPC-S mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 33 salários-mínimos mensais.

O indicador integra o sistema de índices de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV), que também inclui: IPC-3i, IPC-C1, IPC-DI, IPC-10 e IPC-M.

Apesar de a coleta ser semanal, a apuração das taxas de variação leva em conta a média dos preços coletados nas quatro últimas semanas até a data de fechamento. O intervalo entre o fim da coleta e a sua divulgação é de um dia.

3 Cards_Galeria_de_Fotos (2)

Inflação é o termo da economia utilizado para indicar o aumento generalizado ou contínuo dos preços de produtos ou serviços. Com isso, a inflação representa o aumento do custo de vida e a consequente redução no poder de compra da moeda de um país KTSDESIGN/SCIENCE PHOTO LIBRARY / Getty Images

***Foto-pessoa-contando-moedas.jpg

Em outras palavras, se há aumento da inflação, o dinheiro passa a valer menos. A principal consequência é a perda do poder de compra ao longo do tempo, com o aumento dos preços das mercadorias e a desvalorização da moeda Olga Shumytskaya/ Getty Images

***Ilustracao-alta-inflacao.jpg

Existem várias formas de medir a inflação, contudo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é o mais comum deles Javier Ghersi/ Getty Images

***Foto-pessoa-fazendo-contas-em-calculadora.jpg

No Brasil, quem realiza a previsão da inflação e comunica a situação dela é o Banco Central. No entanto, para garantir a idoneidade das informações, a pesquisa dos preços de produtos, serviços e o cálculo é realizado pelo IBGE, que faz monitoramento nas principais regiões brasileiras boonchai wedmakawand/ Getty Images

***Ilustracao-foguete-voando-por-cima-de-grafico.jpg

De uma forma geral, a inflação pode apresentar causas de curto a longo prazo, uma vez que tem variações cíclicas e que também pode ser determinada por consequências externas Eoneren/ Getty Images

***Foto-pessoa-comprando-produtos.jpg

No entanto, o que influencia diretamente a inflação é: o aumento da demanda; aumento ou pressão nos custos de produção (oferta e demanda); inércia inflacionária e expectativas de inflação; e aumento de emissão de moeda selimaksan/ Getty Images

***Foto-moedas-caindo.jpg

No bolso do consumidor, a inflação é sentida de formas diferentes, já que ela não costuma agir de maneira uniforme e alguns serviços aumentam bem mais do que outros Adam Gault/ Getty Images

***Foto-pessoa-olhando-carteira-vazia.jpg

Isso pode ser explicado pela forma de consumo dos brasileiros. Famílias que possuem uma renda menor são afetadas, principalmente, por aumento no preço de transporte e alimento. Por outro lado, alterações nas áreas de educação e vestuário são mais sentidas por famílias mais ricas Javier Zayas Photography/ Getty Images

***Foto-mulher-olhando-para-papel-com-as-maos-na-boca-2.jpg

Ao contrário do que parece, a inflação não é de todo mal. Quando controlada, é sinal de que a economia está bem e crescendo da forma esperada. No Brasil, por exemplo, temos uma meta anual de inflação para garantir que os preços fiquem controlados. O que não pode deixar, na verdade, é chegar na hiperinflação – quando o controle de todos os preços é perdido coldsnowstormv/ Getty Images

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Lula diz que Padilha “briga com Lira”, mas vai unir bancadas pelo RS

Em visita ao Sul, o presidente comenta sobre o atrito entre o ministro e...

“Esperança”: Janja adota cachorrinha em meio a tragédia no RS. Vídeo

A primeira-dama do Brasil, Janja Lula, adotou uma cachorrinha no município de Canoas, na...

Entenda os Detalhes da Contabilidade Tributária

Descubra todos os segredos da contabilidade tributária neste conteúdo imperdível. Aprenda como otimizar sua...

Defesa de motorista do Porsche diz que ele se entregará nesta segunda se sua segurança for garantida

A defesa do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, solicitou ao...

Mais para você