O cantor Gusttavo Lima lida com um novo problema na Justiça. Envolvido na Operação Integration, que investiga crimes de lavagem de dinheiro e jogos de azar, o sertanejo foi citado em um processo movido que pede uma indenização por danos morais avaliada em mais de R$ 270 mil, por problemas com um seguro automotivo.
O Bahia Notícias teve acesso ao processo que corre na Comarca de Ribeirão Pires, 1ª Vara do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
A ação gira em torno de um acidente sofrido pelo requerente da ação, no dia 25 de março de 2024 e o valor exato pedido por Marcio Fernandes Jardim é de R$ 272.380,00.
No processo, o homem afirma que contratou seguro automotivo com a Bem Protege Seguros e a BP Seguradora e após o acidente as empresas ofertaram uma indenização equivalente a 60% do valor da tabela FIPE. Valor que, segundo ele, não condiz com a proposta que teria sido feita na assinatura do contrato do seguro.
“As razões pelas quais, pleiteia em sede de tutela provisória de urgência que as requeridas sejam obrigadas a depositar em Juízo numerárioequivalente a 60% do valor da tabela FIPE do veículo do autor”, informou a ação. A tutela de urgência foi negada.
Marcio ainda alega estar passando por problemas financeiros desde que o acidente aconteceu. Vale lembrar que este não é o único processo enfrentado pela empresa.
A defesa do artista foi apresentada no início de outubro e afirmou que ele é apenas garoto propaganda, algo que foi contestado pelo autor do processo. Isso porque em 2023, o Gusttavo Lima participou da festa de lançamento da BP Seguradora e foi anunciado como sócio do empresário mineiro Gleidson Soares.
Foto: Divulgação
“Democratizar a contratação de seguro no Brasil através da tecnologia. É com esse objetivo que Gusttavo Lima e sócio lançam a BP Seguradora”, disse Gleidson na época do lançamento da empresa.
A BP Seguradora, que faz parte do Grupo Bem Protege, recebeu a licença para operação em maio de 2023 pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que é a autarquia vinculada ao governo federal responsável pela autorização e controle da atuação das seguradoras no Brasil.
Em abril deste ano, Gusttavo Lima negou ser sócio, porém, Gleidson Soares sempre utilizou o nome do artista para falar da marca, e chegou a afirmar que existia um “antes e depois do Gusttavo Lima” na história da empresa, por ele levar a marca para os quatro cantos do país. O nome do cantor não aparece no registro do CNPJ da BP Seguradora. O artista pediu para que o caso seguisse em segredo de Justiça. O processo aparece como tramitação prioritária no e-SAJ.