InícioEditorialEsportesLéo Condé confirma Léo Gomes como titular do Vitória contra o ABC

Léo Condé confirma Léo Gomes como titular do Vitória contra o ABC

O Vitória enfrentará o ABC, pela 2ª rodada da Série B, com ao menos uma mudança em relação aos 3×0 sobre a Ponte Preta. Marco Antônio sofreu lesão no joelho e está fora do duelo. Sem Fumaça, que também se recupera de problema na coxa, o técnico Léo Condé não fez mistério e já adiantou quem será o substituto na vaga: Léo Gomes. 

“No primeiro momento, já até adiantando, provavelmente vai jogar Léo Gomes, que é da posição, vinha jogando. Assim como toda a equipe, oscilou um pouco, mas cresceu bastante nessa retomada de trabalho, melhorou o aspecto físico. E a gente acredita que ele pode dar uma resposta positiva”, disse o treinador, em entrevista coletiva nesta sexta-feira (21).

Condé lamentou a mudança forçada, mas lembrou que, diante de um calendário longo na Série B, faz parte conviver com desfalques. “Realmente, é algo que a gente não quer que aconteça. Principalmente, quando você acha o encaixe de equipe. Fumaça vinha muito bem, Marco Antônio também. Mas são situações que são rotineiras. A gente até, de uma certa forma, teve poucas lesões nesse período de preparação para a Série B. Mas é inevitável ao longo da competição acontecer”.

Léo Gomes deve ser a única novidade na equipe. Condé disse que deve manter a base da equipe que enfrentou a Ponte Preta, principalmente pela boa atuação na partida e vitória por 3×0, no Barradão. Mas garantiu que mudanças serão feitas ao longo da temporada, de acordo com as estratégias de jogo e a fase de cada atleta.

“A base da equipe provavelmente vai ser mantida, até porque a gente fez uma boa partida. A ideia é manter essa base. É claro que cada jogo tem alguns jogadores que ainda não jogaram e que estão treinando bem. Vai depender do que o jogo ofertar. Depende muito da dinâmica do jogo. O importante é que a gente vai ter muitos jogos pela frente e vamos precisar de todos”, afirmou o técnico.

Condé também falou sobre a importância da boa vitória diante da Ponte Preta para resgatar a confiança, tanto da torcida quanto dos próprios jogadores. Mas descartou o clima de ‘já subiu’. O treinador lembrou que esse foi apenas o primeiro jogo, e que ainda faltam outros 37 duelos até um possível acesso.

“A gente precisava muito, não só de um resultado positivo, mas de uma boa vitória, uma boa apresentação, até para resgatar a confiança do torcedor, pelo que foi apresentado no início do ano. Esse resgate da autoestima foi bom. Mas tem muito campeonato pela frente, 37 rodadas, muito cedo para qualquer tipo de previsão. A gente fica muito feliz pela estreia, mas vai ser uma caminhada longa, com certeza teremos alguns percalços. Muito difícil ter caminho tranquilo do início ao fim. Espero concretizar, no fim do ano, o acesso à Série A, mas ainda está muito longe, tem uma caminhada muito longa pela frente. Tem que ir passo a passo”, alertou.

O técnico ainda falou sobre as contratações feitas pelo Vitória para 2023. Ao fim da temporada passada, o clube planejou de oito a 10 reforços. Mas, encerrada a primeira janela de transferências do futebol brasileiro, o número foi bem maior: 25 novos atletas chegaram à Toca do Leão. Dois deles, inclusive, já deixaram o clube: o zagueiro Dankler e o lateral João Lucas.

Condé assumiu que o número de contratados foi alto, mas disse ser algo normal diante de um acesso e, posteriormente, de um início ruim de temporada.

“Acho que foram muitas contratações. Passou até um pouco… Contando desde o início do ano, foram 25 contratações. Mas é natural também, em razão de ter mudado de divisão. Saiu da Série C para a Série B, passou por um processo de reformulação. Infelizmente, não começou bem a temporada, o que acaba ‘forçando’ o novo processo de reformulação. Não só o Vitória, vários outros clubes que não iniciaram bem a temporada fizeram isso também”, afirmou.

“Acho que o clube foi assertivo, vieram boas peças, para posições que a gente estava precisando. Ruim que acabou culminando com a saída de alguns atletas, a gente não gosta disso. Mas é um processo que acaba acontecendo. Hoje, acho que a gente está com um grupo bem encorpado”, completou.

O jogo contra o ABC será o primeiro desafio do Vitória fora de casa nesta Série B. A partida está marcada para domingo (23), às 18h, no estádio Frasqueirão, em Natal.

Confira outros trechos da entrevista coletiva de Léo Condé:

Vai manter a pegada?
A dinâmica de entrega, dedicação, disputa, tem que ser a mesma. Talvez, claro, a gente tenha que se precaver em algumas situações, em razão de jogar fora de casa, em um campo que a gente não está acostumado, contra um adversário que é muito forte em casa. É um time que gosta muito de bola longa, de esticar a bola nas costas da linha de defesa. Talvez, não possa jogar com a defesa tão alta, já que pode oferecer esse espaço que eles querem. Temos que achar um meio termo. Mas também não vamos trazer a equipe deles o tempo inteiro para dentro do nosso campo. Aí entra uma segunda situação que eles têm de virtude, jogadas pelos lados do campo, muitos cruzamentos. A gente estudou bastante a equipe deles. Agora, a dedicação e a entrega tem que ser a mesma. Mas cada jogo tem suas particularidades. De repente, a gente imagina que será de uma forma, e pode acontecer de outra. Ao longo dos treinamentos que tivemos, a gente alterou um pouco a marcação, um pouco mais alta, mais baixa, um bloco médio. Em cima disso que penso que a gente tem que ir para essa partida.

Histórico contra ABC facilita?
Sinceramente, muito pouco. O que interfere mais é o que a gente busca do histórico recente do adversário em cima dos jogos que eles fazem em casa, a maneira que eles jogam. Desde que o Fernando chegou lá, eles vêm mantendo um aproveitamento excelente no Frasqueirão. Perderam para o Grêmio, mas estavam invictos até então por uma série de jogos. São muito fortes lá e têm algumas particularidades de jogar lá. Isso sim interfere, e a gente tem buscado do que eles têm de virtudes e de dificuldades lá. A gente tem trabalhado e ajustado a equipe em cima disso.

Parceria de Camutanga e Wagner Leonardo
Os dois fizeram uma grande partida jogando juntos, facilitou mesmo por terem jogados juntos e no dia a dia dos treinos. João teve lesão, ficou afastado um tempo. Como os dois vinham em um ritmo melhor, fizeram o amistoso, achei por bem manter. Claro, ao longo da sequência da competição, a gente vai respeitar quem estiver no melhor momento. Mas não tem como, 38 rodadas, principalmente zagueiros, volantes, a gente acaba rodando muito. Você tem que ter quatro zagueiros, cinco, de um nível bom, porque acabam jogando todos. Por característica, em algum ou outro jogo, posso fazer a opção de jogar com três zagueiros. A gente pode aproveitar isso em algum momento.

Ausências de Matheus Trindade, Yan Souto e Pablo Diogo contra a Ponte
Opção minha, normal. Quando você contrata 12 peças, não tem como colocar todos de uma vez – ou você praticamente começa o trabalho do zero. A gente mesclou, tanto na equipe base quanto na composição de banco. Por exemplo, o Yan. Em um jogo em casa, não há a necessidade de ter dois zagueiros no banco. João é um zagueiro que gosto muito. Pablo está fazendo a linha da frente e a ala, eu já tinha Railan, que poderia exercer isso. Não tem como, você só pode levar 23 jogadores, nós temos no elenco 35 atletas. É inevitável ficar alguém de fora.

Léo Gamalho
O Léo é um jogador definidor. Nos últimos anos, sempre fez muitos gols por onde passou. Não só ele, como toda a equipe, não teve bom início de temporada. Tanto que, mesmo depois que cheguei, o mantive durante seis jogos, e aí, a partir do momento que as coisas não vão acontecendo, você vai buscando alternativas diferentes. Nos dois jogos, Ba-Vi e contra o Ceará, a gente trabalhou com duas linhas de quatro e dois atacantes de movimentação, acredito que fomos bem. Mas como a gente teve período de preparação, a gente atacou muito no aspecto físico e entendeu que teve uma melhora. A gente praticamente começou tudo do zero e, ao longo da competição, a gente vai observando quem está no melhor momento, quem está produzindo, e vai mantendo. Não só o Léo, como qualquer outro jogador, se a gente entender que tem que buscar outra alternativa, a gente vai buscar. E se entender que deve ser mantido, será mantido.

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