Ricardo Stuckert/PR
1 de 1 Imagem colorida de presidente Lula segurando um microfone, de lado, em meio a uma multidão desfocada – Metrópoles – Foto: Ricardo Stuckert/PRO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou que haverá represálias para os servidores em greve, em meio a paralisações de funcionários do Banco Central, técnicos de universidades e agentes ambientais.
O chefe do Executivo evitou cravar uma proposta e se limitou a dizer que dará “o que podemos”.
“Ninguém será punido nesse país por fazer greve. Nasci fazendo greve e devo aos trabalhadores de São Bernardo. Eles têm de compreender, porque a gente dá o que pode”, afirmou Lula durante café da manhã com jornalistas nesta terça-feira (23/4).
“O pessoal estava muito reprimido. Estamos preparando aumento, muitas vezes não é o que a pessoa pede, mas é o que podemos dar”, completou.
O governo negocia com os servidores. No fim de 2023, a proposta era de aumento nos benefícios, como auxílios alimentação e creche, enquanto os grevistas reivindicam aumento real nos salários.
As categorias em greve devem responder até sexta-feira (26/4) ao governo se aceitarão ou não o reajuste nos benefícios.
O debate ficaria para junho, mas foi antecipado. Se a proposta for aceita por todas as partes, os novos valores teriam aumento superior a 50%, com recursos já disponíveis pelo orçamento deste ano.
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