InícioEntretenimentoCelebridadeMédico que abandonou a mãe teve registro cassado por abusar de pacientes

Médico que abandonou a mãe teve registro cassado por abusar de pacientes

O ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo, 63 anos — preso em flagrante, nessa quarta-feira (17/5), por abandonar a própria mãe, de 93, no Hospital Militar de Brasília (Hmab) —, teve o registro profissional cassado em 2021. O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) anulou o documento depois de o ex-ginecologista ser condenado pelo crime de violação sexual mediante fraude.

Informações do CRM-DF mostram que Lauro também teve os registros cassados nos estados de Goiás e do Amazonas.

Veja fotos do ex-médico: 

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Lauro foi preso após abandonar mãe em hospitalReprodução

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Ele teve o registro médico cassado em 2021Reprodução

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Em 2016, ex-médico foi condenado por abuso sexual mediante fraudeReprodução

Nesta semana, o ex-médico foi detido porque abandou a mãe, internada no Hmab. Ela havia recebido alta 30 dias antes, mas o filho se recusava a recebê-la em casa.

O hospital acionou a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que deslocou agentes da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin) para prender Lauro. Ele foi levado para a carceragem da corporação.

A delegada-chefe da Decrin, Ângela Santos, afirmou que, além de abandonar a mãe, ele desacatou uma policial. “A pena para todos os crimes pode chegar a nove anos de reclusão”, completou a investigadora.

Condenação por abuso sexualEntre 2009 e 2010, Lauro foi acusado por duas pacientes de tocá-las indevidamente durante exames clínicos, no Centro de Saúde nº 1, em São Sebastião. À época, uma delas tinha 17 anos e estava grávida.

O então ginecologista foi condenado em primeira e segunda instâncias, em 2013, mas recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Em 2016, a Corte analisou recurso apresentado pela defesa do ex-médico e decidiu reduzir a pena, com manutenção da perda do cargo público.

No processo, constava que Lauro havia sido demitido por fatos semelhantes quando era médico militar, com patente de capitão, no Exército Brasileiro. Ainda assim, ele conseguiu ingressar no serviço público do DF, como ginecologista, no Centro de Saúde de São Sebastião.

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