InícioEditorialPolítica Nacional‘Não fui padrinho de Lula’, diz Zanin a Moro em sabatina

‘Não fui padrinho de Lula’, diz Zanin a Moro em sabatina

Indicação do advogado ao STF por Lula é questionada por parlamentares da oposição por ‘impessoalidade’

Reprodução/Instagram Cristiano Zanin

Zanin e sua esposa estiveram no casamento de Lula e Janja

O advogado Cristiano Zanin, que é sabatinado nesta quarta-feira, 21, no Senado Federal, reconheceu ter convivido muito com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o defendeu em processos judiciais, mas ressaltou que não é padrinho de casamento do presidente. Questionado pelo senador Sergio Moro (Podemos) sobre sua proximidade com Lula, Zanin disse prezar pela relação assim como “com outras pessoas no Senado”. “Na condição de advogado, tive uma convivência bastante frequente com o presidente Lula. Não fui padrinho do casamento do presidente Lula. Prezo muito por essa relação, assim como tenho com outras pessoas deste Senado. Neste ano, a única vez que estive com Lula foi quando fui convidado a ir ao Planalto para receber o convite ao Supremo”, afirmou o advogado.

Moro, assim como outros opositores do governo, é contrário à indicação de Zanin ao STF por alegar que a escolha “fere o princípio da impessoalidade”. “Não existe nenhuma questão pessoal, respeito o seu trabalho, assim com fiz o meu trabalho como juiz, profissional. Existe uma preocupação em relação a Vossa Excelência pela aproximação com o presidente da República, pelo fato de que o STF tem de ser independente”, disse o ex-juiz e ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL). Zanin também rebateu os questionamentos de Moro. “Magistrado, na minha visão, não é protagonista, não deve ser protagonista do processo, mas, sim, alguém que vai, com muito equilíbrio e temperança, coletar argumentos nos autos e proferir sua decisão, seguindo sempre a Constituição e as leis”, disse o sabatinado.

Cristiano Zanin e sua esposa e sócia em escritório de advocacia, Valeska Teixeira, estiveram como convidados na cerimônia de casamento de Lula e da primeira-dama, Janja da Silva, no ano passado. Os dois foram defensores do petista em ações nas quais ele era acusado de corrupção pela operação Lava Jato. Moro, na época juiz de primeira instância titular da operação, condenou Lula no caso do triplex do Guarujá e depois foi declarado suspeito pelo STF, que anulou a condenação.

A tendência é de que, apesar dos questionamentos da oposição, Zanin seja aprovado pela maioria dos senadores em votação no plenário da Casa ainda nesta quarta-feira. “Sei a distinção dos papéis entre um advogado e um ministro do Supremo Tribunal Federal, se aprovado por este Senado. Saibam, senhoras senadoras, senhores senadores, que na verdade eu não vou mudar de lado, pois meu lado sempre foi o mesmo: o lado da Constituição, das garantias, amplo direito de defesa e do devido processo legal”, ressaltou Zanin.

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