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Nunes espera manter apoios de 2020 para se opor a Boulos em SP: ‘Ter uma grande aliança’

Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o prefeito de São Paulo também falou sobre os investimentos em segurança na cidade e a questão da Cracolândia

Reprodução/Jovem Pan News

Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), falou sobre a busca por apoios para as eleições de 2024 em entrevista ao Jornal da Manhã

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se reúne com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nesta segunda-feira, 7. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o prefeito negou que esta reunião tenha fins exclusivamente eleitorais, mas declarou que espera manter o apoio do PL e Republicanos para as eleições de 2024: “Eu fiz o convite, não sabia que o presidente estava confirmado. Eu tinha combinado com ele que ia apresentar para ele como seria o nosso sistema de monitoramento, que eu já ia apresentar para o governador Tarcísio. Estamos trabalhando em uma ação, evidentemente que a eleição ainda é no ano que vem, está muito longe isso ainda e as coisas podem ir mudando, de a gente fazer uma grande frente mantendo aqueles partidos que estiveram com a gente nas eleições de 2020. O MDB, o PSDB, o PL, do presidente Bolsonaro, o Republicanos, do governador Tarcísio, o Podemos, o PP, enfim, todos estes partidos em uma grande frente para que a gente possa dar continuidade no trabalho desenvolvido”.

“Nas questões eleitorais eu não tenho falado, nunca pedi apoio para o Tarcísio e para o presidente Bolsonaro. Eu tenho mostrado meu trabalho e procurado conquistar a confiança deles para que a gente possa manter e ter uma grande aliança no ano que vem. Minha ação tem sido essa, e tem sido também com o Ciro Nogueira do PP, com a Renata do Podemos, o Kassab do PSD, com o nosso querido Eduardo do PSDB. É o que eu tenho feito, procurado mostrar o trabalho e, com esse trabalho, manter todos os partidos juntos, como foi em 2020”, explicou. O prefeito também avaliou como precoce o anúncio de apoio do Partido dos Trabalhadores à candidatura do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) à Prefeitura de São Paulo: “Está muito antecipado. No sábado teve o anuncio oficial do apoio do PT ao possível candidato deputado Guilherme Boulos. Anteciparam muito esse processo eleitoral. Estou ainda preocupado em poder fazer o asfalto, um bom programa habitacional, ampliando os equipamentos de saúde, atendendo as comunidades que estão nos bairros e precisam tanto”.

Nunes também detalhou os últimos investimentos em segurança na capital paulista, com a previsão de instalação de 20 mil câmeras de reconhecimento facial na cidade: “Nossa expectativa é de uma grande contribuição para a tecnologia do sistema de segurança. A gente está ampliando muito o número de policiais. Há um mês atrás, eu acrescentei mais 1 mil GCMs na nossa tropa, que já tem 5.850, portanto passou para 6.850. Agora 500 entram na academia, portanto, só no nosso mandato são 1,5 mil GCMs a mais (…) Mas só colocar policial não é o sificiente, a gente precisa aumentar essas ações e a tecnologia não pode ser desconsiderada (…) Vai ajudar bastante, a gente vai poder delimitar perímetros para saber se as pessoas acessa, reconhecimento facial e identificação de placas (…) A gente deve ter, com o uso da tecnologia, uma grande redução dos índices de criminalidade”. O prefeito também analisou a atual situação da Cracolândia no Centro de São Paulo e falou sobre as ações tomadas pela Prefeitura.

“Entre 2015 e 2016, eram 4 mil usuários da Cracolândia. Hoje, temos um entorno de 1 mil e poucos e, mesmo assim, é muita gente e gera muito desconforto para quem vive e trabalha na região. É muito ruim ver aquelas pessoas naquela situação terrível da dependência dessa droga que acaba com a vida das pessoas (…) Temos mais de 2 mil pessoas em algum equipamento da cidade de São Paulo. Agora, no SIAT, que é o Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica, a gente está colocando mil vagas, que já estão funcionando, do POT, que é o Programa Operação Trabalho, para eles poderem trabalhar e fazerem cursos profissionalizantes (…) Agora, tem uma questão que a gente precisa sempre colocar com muita ênfase. A pesquisa da Unifesp mostra que entre os mil e poucos que ficaram na Cracolândia, 57% deles estão há mais de cinco anos e 39% há mais de dez anos. Quem está a tanto tempo no uso de crack tem uma dificuldade muito grande de aceitar o tratamento”, declarou. Confira a entrevista completa no vídeo abaixo.

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