O ministro Paulo Pimenta, anteriormente na Secretaria de Comunicação Social (Secom) e destinado para a pasta de Reconstrução ao Rio Grande do Sul, e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, negaram a existência de uma versão do “gabinete do ódio” implementado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Durante a semana, o jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma suposta articulação do governo federal com influenciadores de esquerda para repercussão de boas ações do governo e ataques contra adversários.
Neste domingo (16/6), o jornal O Globo trouxe o assunto de volta ao abordar pessoas influentes nas redes sociais que estariam disseminando desinformação para favorecer o governo.
No X (antigo Twitter), Pimenta disse: “Não existe nem nunca existiu ‘gabinete’ nenhum envolvendo governo e comunicadores de esquerda para fazer luta política ou algo parecido. É uma tentativa irresponsável de igualar um esquema criminoso de produção industrial de mentiras e desinformação com opinião de ativistas digitais progressistas”.
“Nunca existiu, repito, nada semelhante ao ‘gabinete do ódio’, que se utilizou de recursos públicos e com a máquina do Estado para investigar e atacar adversários”, reforçou.
Fake news Para Gleisi, “fake news é dizer que as urnas eletrônicas iam fraudar as eleições para Lula, como Bolsonaro fez na famosa reunião ministerial investigada no STF. É espalhar nas redes que os caminhões com doações para os gaúchos estavam sendo parados pela fiscalização”.
“Comparar com o bolsonarismo passou da conta”, afirmou a presidente do PT.
O chamado “gabinete do ódio” era um grupo, da época da gestão anterior, responsável por publicações nas redes sociais. Os membros do gabinete são, atualmente, investigados por incentivo a ações golpistas no Supremo Tribunal Federal (STF).