A polícia austríaca encontrou seis crianças sendo mantiras no porão de uma adega abandonada na pequena vila de Obritz, na Áustria. Todos têm menos de cinco anos e seriam supostamente britânicos.
O austríaco de 54 anos e sua esposa de 40 afirmam ser os pais dos menores, responsáveis pelo cárcere, mas a polícia ainda analisa a alegação.
Os policiais foram até a residência do suspeito após ele atacar assistentes sociais, que foram até o local investigar denúncias de vizinhos que ouviam “vozes de criança no local, com spray de pimenta. As vítimas chamaram a polícia após o ataque.
De acordo com o jornal inglés “The Telegraph”, quando a polícia chegou, o homem se barricou no porão. Posteriormente, agentes invadiram o complexo e prenderam o homem.
Várias armas também foram encontradas no porão, que agora estão sendo verificadas quanto à posse legal.
Acredita-se que o austríaco esteja ligado ao Reichsbürger, um grupo extremista de direita. A mídia local informou que o homem se envolveu ainda mais em teorias da conspiração desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro do ano passado. Ele disse acreditar que o Império Alemão ainda exista.
Membros do Reichsbürger foram presos no ano passado acusados de arquitetar um plano violento para tomar o poder na Alemanha. Durante a investigação, a polícia encontrou uma lista de 18 políticos inimigos, incluindo o chanceler Olaf Scholz, que o grupo teria planejado executar. Dizia-se que o grupo planejava instalar um ex-membro de família real alemã, Heinrich XIII, príncipe de Reuss, de 71 anos, como líder nacional.
Após sua prisão, ele foi libertado na quinta-feira (26), depois que os promotores disseram que o austríaco não representava risco para as crianças, que estão em dependência do Serviço Social.
Mistério
Investigadores buscaram os registros das crianças na Áustria, mas não encontraram. O homem e a esposa disseram que todas as crianças nasceram no Reino Unido. Não está claro se os menores, com idade entre 7 meses e 5 anos, possuem cidadania britânica. Não há sinais de abusos sexuais.
As investigações na Áustria e no Reino Unido continuam.