O Real Madrid não está nem um pouco feliz com o tratamento que o técnico Abel Ferreira tem dado ao garoto Endrick no Palmeiras. Nos jogos contra Barcelona de Guayaquil, Corinthians e Tombense, em três competições diferentes, o garoto de 16 anos ficou no banco e não foi utilizado em um minuto sequer.
Endrick, comprado pelo Real por 72 milhões de euros (quase R$ 400 milhões), só poderá se apresentar ao time espanhol em julho de 2024. Ele começou o ano como titular absoluto e, surpreendentemente, apesar dos seus 16 anos, assumiu com naturalidade essa condição.
Depois de um período de escassez de gols, ficou visível a sua auto-exigência. Aí veio a pressão da mídia e da torcida, e Abel Ferreira colocou-o no banco. A ideia era exatamente tirar pressão para que os holofotes não fossem direcionados a ele. Só que Endrick não entendeu e está sofrendo com isso. O fato é que as atenções para a nova joia brasileira há muito deixaram de ser nacionais. É internacional, global e incontrolável.
Abel evitar responder a qualquer tipo de pergunta sobre Endrick nas entrevistas:
“Por que você sempre me pergunta sobre o mesmo jogador? Existem outros”, diz aos repórteres que insistem no assunto.
Desde o gol contra o Cuiabá passaram-se apenas 20 dias, mas parece uma eternidade. Nesse período, o Palmeiras disputou três competições: Campeonato Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil, e o menino sempre sentadinho no banco de reservas.
O pessoal do Real Madrid está começando a perder a paciência com Abel Ferreira e com o Palmeiras.
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