Nacionalmente foram 516 prefeitos eleitos pelo PL. O partido ficou em quinto lugar no podium dos partidos, atingindo índices interessantes, apesar da expectativa do presidente nacional Valdemar da Costa Neto de fazer mil prefeitos. Apesar disso, apenas um deles foi no estado da Bahia, o prefeito de Porto Seguro, reeleito, Jânio Natal.
Com desempenho fraco desde o período pré-eleitoral, o partido não conseguiu “largar” com um número expressivo de candidatos, focando em alguns nomes a vereador. Comandado no estado pelo ex-ministro da Cidadania João Roma, o partido teve como estratégia a composição com outros grupos políticos, apoiando nomes de outras legendas com maior viabilidade eleitoral. Com isso, críticas e desavenças começaram a ocorrer internamente.
O estopim do desencontro no partido ocorreu há 10 dias, quando a briga extrapolou os limites do estado e o deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro promoveu uma verdadeira “lavagem de roupa suja” contra políticos do partido na Bahia. O já estremecido clima deu lugar a uma verdadeira zona de conflito, opondo dois grupos e gerando desconforto para boa parte dos seguidores de Bolsonaro na Bahia. O ponto alto foi um processo interno que agora avaliará a continuidade de nomes no partido, dando início a uma verdadeira limpa nos quadros do partido.
Com isso, como fica o PL na Bahia? Os bolsonaristas ainda podem se manter unidos? Para responder essas e outras questões sobre o futuro do partido, dos deputados e dos apoiadores baianos do PL, está no ar, mais uma edição do Terceiro Turno, o podcast de política do Bahia Notícias.
Com edição de Paulo Victor Nadal, o podcast está disponível no nosso site todas as sextas-feiras, sempre às 8h10, e nas principais plataformas de streaming: Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, Castbox e TuneIn.