O atual ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, votou no início da tarde deste domingo (19/11) na cidade de Tigre, no segundo turno da eleição presidencial que disputa. Massa já foi prefeito de Tigre, entre 2009 e 2013. Ele chegou pouco depois do meio-dia no local de votação (a Argentina tem o mesmo fuso horário de Brasília).
O candidato governista teve um desempenho melhor do que o esperado no primeiro turno, em 23 de outubro. As pesquisas apontavam que ele e o ultraliberal Javier Milei empatariam em cerca de 30%. Enquanto Milei se manteve na média esperada, Massa superou.
Essa é a disputa mais polarizada da Argentina nos últimos anos.
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O atual ministro da Economia argentino, Sergio Massa, é o candidato peronista Reprodução
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Sergio Massa, ministro da Economia da Argentina Reprodução
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Sergio Massa, ministro da Economia argentino Reprodução/Redes sociais
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Sergio Massa também é o candidato da coalizão governista à Presidência da Argentina Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Sergio Massa terminou o primeiro turno em primeiro lugar, à frente de Milei reprodução/redes sociais
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Lula entre Sergio Massa e Fernando Haddad Ricardo Stuckert/PR
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Javier Milei e Sergio Massa candidatos à presidência da Argentina Agustin Marcarian – Pool/Getty Images
Perfil Nascido em San Martín e de origem italiana, o advogado é membro da Unión por la Patria, coalizão política peronista e progressista que governa na Argentina desde 2019, com Fernández.
Na adolescência, começou a militar no partido liberal de centro-direita Unión del Centro Democrático e, em 2008, integrou o governo de Kirchner como chefe dos ministros.
No entanto, Massa deixou a gestão Kirchner brigado com o então presidente, de quem se tornou crítico, até a retomada da relação nos últimos anos. Antes de atuar no Executivo, ele foi prefeito de Tigre, deputado por Buenos Aires e presidente da Câmara dos Deputados da Argentina entre 2019 e 2022, quando passou a colaborar diretamente com o atual governo na condição de ministro da Economia.
Em 2015, disputou as eleições presidenciais pela coligação Unidos por uma Nova Alternativa e recebeu 21% dos votos, ficando na terceira colocação, atrás de Daniel Scioli e do candidato eleito, o direitista Mauricio Macri.