Quem aí não se recorda do caso babadeiro envolvendo uma briga do ex-BBB Rodrigão, Bruno Araújo e Fábio Ponte Caminha, os criadores dos famosos Os Marvados, que acabou em um cabeludo processo judicial? A história causou bastante confusão, mas a ação foi tão demorada que caiu no esquecimento do povo. Ou melhor, tinha caído, porque a coluna Fábia Oliveira descobriu novos desdobramentos do caso e vai te contar agora, com exclusividade.
Em março de 2022, o caso ganhou uma sentença. Rodrigão, processado pelos então amigos, acumulando os danos materiais e morais, foi condenado parcialmente, tendo que desembolsar R$ 415 mil. Sua esposa, Adriana Sant’Anna, também sofreu um baque e foi condenada a tirar de seus bolsos R$ 45 mil.
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Adriana e Rodrigão TV Globo/Reprodução
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Adriana Sant’Anna e Rodrigão Reprodução
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Adriana Sant’Anna e Rodrigão, do BBB 11 Reprodução
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Adriana Sant’Anna e Rodrigão
Rodrigão é casado com Adriana Sant’Anna Reprodução/Instagram
Para quem não lembra desse caso em detalhes, nós vamos relembrar os fatos para que tudo fique mais claro.
Tudo começou com uma parceria no mundo da música que estava “jurada” para durar três anos, mas a coisa acabou desandando. O grande rojão estourou quando Rodrigão, em 09 de janeiro de 2017, mandou uma carta aos autores do processo judicial, Bruno e Fábio, informando que sairia do projeto musical. Ele se comprometeu a cumprir a agenda de shows até certa data, e depois, partiria para outro caminho.
Um fato importante no processo é que o papel de Rodrigão no grupo é bem delineado. À época, ele daria grande impulsão para o projeto, tendo em vista seu grau de exposição e sucesso que ainda fazia por conta do Big Brother Brasil.
Só que o mais curioso é que os problemas não apareceram do nada, meus caros! No ano anterior à carta, Adriana Sant’Anna, também ex-BBB e esposa de Rodrigão, estaria enviando mensagens para os demais membros do grupo os acusando de se envolverem com mulheres nas viagens feitas para realização dos shows. O que, segundo ela, estaria prejudicando seu casamento. Na ação, consta que a influencer teria até mesmo os chamados de “moleques” e ameaçado mandar mensagens para suas esposas.
Depois de muita história, a dupla pediu R$ 2 milhões na Justiça pela quebra do contrato. E Adriana também foi atacada, pois foi alçada ao lugar de pivô de todo o fuzuê que arruinou não somente o trio, como suas amizades. Além, é claro, de afirmar que os demais cantores não eram fiéis às suas mulheres.
No processo, havia ainda uma terceira autora, a empresa jurídica WFA Marketing e Eventos LTDA.
O caso, apesar de julgado há mais de dois anos, ainda não ganhou seu tão esperado fim. O mais engraçado nessa história toda é que Adriana, na sentença, foi reconhecida como uma pessoa que contribuiu muito negativamente para tantos abalos à dupla. Principalmente porque ela o fez pelas redes sociais.
Mas é aí que vem a ironia. Naquela época, Adriana Sant’Anna vendia, em suas próprias redes, cursos ensinando as pessoas os caminhos para que se tornassem “digital influencers” e, no final das contas, restou condenada exatamente porque utilizou suas mídias para fins não tão louváveis.
Bom, enquanto essa saga judicial não termina, deixamos uma sugestão: por que não adquirir um curso sobre reverter perdas em processos judiciais? Talvez seja mais útil, mas é apenas uma suposição.