O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos apresentou, nesta sexta-feira (19/4), um reajuste salarial de 9% para professores das universidades e institutos federais, mas só em 2025. O mesmo percentual foi apresentado mais cedo para os técnicos da educação.
Para este ano, não há previsão de aumento para os servidores, apesar da greve que afeta as instituições.
O secretário de Relações de Trabalho, José Lopez Feijóo, pontuou que o governo federal atendeu nove reivindicações apresentadas pelos servidores da educação. Ele também destacou que o Executivo reduziu o tempo para ascensão da carreira, saindo de 22 anos e meio para 18.
“Nós atendemos a um pleito muito antigo da categoria, uma luta antiga da categoria, que é a luta pela reestruturação da carreira. Nesta reivindicação, eles tinham 12 pontos, dos quais nove nós atendemos”, afirmou Feijóo.
Confira a declaração completa do secretário de Relações de Trabalho:
Os servidores, no entanto, não estão satisfeitos com as propostas apresentadas pelo governo federal e pressionam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por ações emergenciais para atender as demandas da classe.
“Encontrou mais espaço no orçamento e atendeu pedidos que há muito vinham sendo pleiteados pela categoria docente, que sequer arranhavam o erário público. É ainda uma movimentação tímida, mas revela o quanto a greve é o meio eficaz na conquista de avanços e vitórias em defesa do serviço público”, esclarece Gustavo Seferian, Presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
A proposta será apresentada pelo Andes em assembleias que irão acontecer entre os dias 22 e 25 de abril.