InícioEditorialPolítica NacionalJP Ponto Final debate divergências entre Congresso e Planalto

JP Ponto Final debate divergências entre Congresso e Planalto

O programa JP Ponto Final, comandado por Claudio Dantas, diretor de jornalismo da Jovem Pan News, em Brasília, debateu neste sábado, 20, sobre as atuais divergências entre o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto. Os convidados desta edição foram o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) e o engenheiro João Hummel, que atua como diretor executivo da Action Consultoria Relações Governamentais, da Frente Parlamentar do Biodiesel e da Frente Parlamentar do Empreendedorismo. Em relação à medida provisória (MP) da equipe econômica, que reonera gradualmente a folha de pagamento de 17 setores da economia, Jardim considerou confrontantes as ações do Governo. “Nós vimos o Governo depois do Executivo ter dito em agosto que iria apresentar uma proposta sobre a folha salarial, como deve ser onerada, depois reiterar em setembro um apelo para que nós não votássemos, porque iria ser apresentado uma proposta, não se cumpriu, nós votamos, o presidente vetou, nós criamos condições de derrubar o veto; e agora o Governo vem reonerar a folha? Isso é criar um clima de confronto”, afirmou o parlamentar, que, junto a outros parlamentares da oposição, esperam que o Presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva integralmente a matéria ao Governo.

Hummel acredita que o Executivo, assim como o Legislativo, estão em um período de teste de empoderamento e que o Governo atualmente é minoria no Congresso e precisará debater as pautas com a Casa se quiser a aprovação. “No início do ano passado, ele (Lula), achou que ia colocar as pautas e ter a maioria dentro do Congresso, os seus principais assessores são ex governadores e a Assembleia Legislativa não tem a força do Congresso Nacional. Ele teve que voltar atrás, não aprovou as medidas provisórias que ele queria, as medidas provisórias caducaram, tiveram que colocar projetos de lei e começaram a aprender nisso”, iniciou o consultor político. “Agora ele entendeu que não tem a pauta, ele não tem a maioria e ele não tem mais o poder de fazer o fisiologismo de troca de emendas por votos, ele vai ter que debater com o Congresso e isso está mostrando que a democracia está sendo feita não mais em quatro paredes, ela está sendo feita aberta, transparente, onde a sociedade tem a oportunidade de falar, se manifestar e cobrar. Isso o Governo está aprendendo as duras pernas”, finalizou.

Entre pautas que serão destaque na Câmara e Senado em 2024, os convidados citaram a devolução da MP da reoneração; a discussão com o Supremo Tribunal Federal sobre o Marco Temporal; a PEC da reforma administrativa; o veto do Governo ao calendário das emendas proposto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); as eleições municipais; entre outras.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Bosch anuncia 5,5 mil demissões e culpa automobilísticas

Impacto da crise na indústria automobilística gerou “necessidade de ajustes”, diz empresa ao justificar...

Áreas rurais de Planaltina recebem asfalto e novos canais de irrigação

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), inaugurou, na manhã desta sexta-feira (22/11),...

De olho em 2026, Bebeto Galvão se prepara para pré-candidatura a deputado

Vice-prefeito de Ilhéus, no Sul, até 31 de dezembro, Bebeto Galvão (PSB) já colocou...

Chuva causa alagamentos em vias de Vitória da Conquista

As chuvas que caíram na manhã desta sexta-feira (22) deixaram diversas ruas de Vitória...

Mais para você